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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Micos de Viagem: As roubadas típicas de alguns dos países mais visitados do mundo.


 
Quem nunca sonhou conhecer as pirâmides de Giza, o Taj Mahal e as montanhas nevadas dos Andes? E passear pelo cenário dos filmes "A Praia", "O Senhor dos Anéis" e "Encontros e Desencontros"? Ou sentir a atmosfera religiosa de locais como Jerusalém e o Mar Morto? Não há dúvidas que esses destinos são algumas das maravilhas do mundo. Mas cuidado: eles estão localizados dentro de alguns dos países mais imprevisíveis do planeta, onde roubadas são comuns e constantes.
Para motivar os viajantes sedentos de aventura, e alertar aqueles que só querem sossego, Marcel Vincenti preparou uma lista com oito destinos que proporcionam fascínio e dor de cabeça em iguais medidas e larga escala. Caso você, leitor, decida visitá-los, leve em conta estas histórias: é possível que, no final da jornada, elas façam parte de seu diário de viagem também.
 

Uma odisséia pelas estradas da Bolívia
A Bolívia é um dos países mais lindos da América do Sul: abriga parte da cordilheira dos Andes, o lago navegável mais alto do mundo - o Titicaca, a 3,9 mil metros de altitude -, ruínas pré-incaicas, o salar do Uyuni e sedutoras cidades históricas, como Potosí e Sucre. O problema é se locomover entre tantos atrativos: a terra de Evo Morales tem um dos piores sistemas rodoviários do planeta.
Muitos viajantes brasileiros gostam de entrar na Bolívia por terra e explorar o país de trem e ônibus. É uma experiência altamente cultural, econômica e... sofrida. Em dezembro de 2004, resolvi encarar o desafio. Fui até Corumbá (MS) e, de lá, cruzei a fronteira para a cidade boliviana de Puerto Quijarro. O objetivo era subir no lendário "Trem da Morte", que vai até Santa Cruz de la Sierra.
Puerto Quijarro é uma cidade horrível: um conjunto de ruas de terra, cobertas por um ar turvo e cercada de casas decrépitas. O calor pantaneiro estava insuportável e não havia mais passagens. Segui a sugestão de um taxista: tomar um ônibus. "Pelo menos não vou morrer no trem da morte", pensei. Havia chovido na noite anterior e o motorista do coletivo, mascando um punhado de folhas de coca, um tanto grogue, me informou que a viagem poderia "demorar um pouco".
E demorou: 27 horas (a distância entre Puerto Quijarro e Santa Cruz é de apenas 650 km). A estrada era uma trilha lamacenta e o ônibus quebrou umas quantas vezes. O motorista descia com suas ferramentas, arrumava o veículo e voltava cada vez mais sujo para o volante. E os passageiros não estavam preocupados: muitos viajavam em pé, mascavam coca e tomavam chicha (bebida feita com milho mastigado muito consumida pelos indígenas na Bolívia), enquanto conversavam ou desentendiam-se entre si.
A regra se aplica para todo o país: viajar de transporte público na Bolívia será sempre uma odisséia. Os microônibus que saem de La Paz rumo ao Lago Titicaca, por exemplo, estão geralmente superlotados e seus ocupantes nem sempre cheiram muito bem. E em rotas entre grandes cidades é a topografia acidentada do país que impõe o desconforto: são intermináveis sobes e desces e curvas que beiram precipícios. Mas há a recompensa: o passageiro terá, na janela, uma paisagem belíssima com a qual se distrair...
 
Negociando pelo Egito
O turismo estragou um pouco os egípcios. Animados com as milhões de pessoas que visitam anualmente seu país, muitos deles trocaram a hospitalidade árabe pela ganância desenfreada. "Bakshish" (gorjeta) é a palavra que vai perseguir qualquer viajante que esteja na terra de Ramsés II. O caso mais emblemático é o das pirâmides de Giza: você, que espera encontrar ao lado do Cairo uma das sete maravilhas do mundo, espere também se deparar com uma legião de mascates.
O assédio começa algumas quadras antes da entrada das pirâmides: egípcios bem vestidos, e com o inglês perfeito, abordam os turistas, identificam-se como funcionários do governo e dizem que a entrada das ruínas mudou. Aqueles que acreditam, são levados até as baias dos camelos e, lá, se veem entregues aos leões: o viajante será cercado pelos donos dos animais, que farão de tudo para convencê-lo a dar uma volta com o seu camelo ao redor das pirâmides. Se a proposta soar interessante, negocie o preço. E não dê "bakshish" ao "funcionário do governo", pois ele vai pedir, mesmo sem merecer.
Cenas parecidas irão se repetir em grande parte do país, seja no Cairo, em Luxor ou dentro das áreas das pirâmides. Os nativos usarão de todos os artifícios para vender algo ao visitante (pode ser um busto de Nefertiti, um Rolex falso...) ou clamar por "bakshish". É necessário ter jogo de cintura para encarar tudo na esportiva e não deixar o assédio quebrar a atmosfera mágica do Egito. E mais importante: se for comprar algum souvenir, negocie. Se for tomar um táxi, negocie. Se for comer algo na barraquinha da esquina, negocie também. Os preços para os turistas estarão sempre elevados.
Viajei com um norte-americano pelo Egito por duas semanas. Na vila de Siwa, um local onde as pessoas se locomovem em lombo de burro, ele foi mordido no joelho por um cachorro. O taxista não teve misericórdia: queria cobrar uma pequena fortuna para nos levar ao hospital. E seu veículo não era nenhum Mercedes: era uma carroça acoplada a um burrinho. Negociamos o preço e chegamos ao hospital puxados pelo pobre animal. E a viagem ficou cara.
 
Imigração e pequenos golpes na Europa
A Europa é um continente desenvolvido, organizado e propenso a alguns micos de viagem bem graves. O primeiro deles é o que nós, cidadãos do Terceiro Mundo, sempre corremos o risco de engolir quando entramos em países do primeiro escalão: a deportação. Todos os anos, milhares de brasileiros são rechaçados na imigração de aeroportos internacionais e têm de voltar, humilhados, para a casa.
A regra é básica: as principais nações europeias não pedem visto antecipado para turistas brasileiros, mas, quando for entrar no Velho Continente, o viajante deve ter em mãos as passagens aéreas de volta, a quantia mínima de dinheiro exigida pelo país, cartões de crédito internacionais, seguro internacional de saúde, a reserva do hotel impressa (ou carta-convite de algum anfitrião) e argumentos convincentes de que não pretende se instalar ilegalmente no destino.
O passaporte ganhou o carimbo de admissão? Ufa! Mas convém lembrar que ainda há algumas nações na Europa que exigem visto de brasileiros. A mochileira Karla Botaro, 25, fez uma viagem pelo Velho Continente em maio deste ano. Circulou livremente por seis países, mas, quando resolveu passar da Croácia para a Sérvia, foi barrada. "Apesar de ter conferido quais eram os países que pediam visto [a Sérvia é um deles], resolvi acreditar nas relações de boa vizinhança e tentei entrar", conta ela. "Às cinco da manha, fui acordada no trem por um policial da imigração sérvia que, ao ver meu passaporte sem o visto, pediu que eu pegasse a minha mala e saísse. Fiquei rodeada por 12 policiais na fronteira, durante seis horas, esperando o trem de volta à Croácia".
Todo o cuidado é pouco quando o obstáculo a ser enfrentado é um agente de imigração. Mas não é só isso. As ruas de algumas cidades europeias estão cheias de estelionatários, prontos para escalpelar os incautos que pensam que, por ser Europa, não há crime. Alguns são imigrantes (por que será que os agentes não conseguiram interceptá-los?), mas muitos são nativos mesmo.
Eu havia acabado de chegar a Roma e, na estação ferroviária de Termini, fui abordado por um senhor de idade com voz mansa e guarda-chuva na mão. Perguntou de onde eu era e tivemos uma rápida e informal conversa. Chamou-me para uma cerveja. Achei estranho. Ele insistiu. Eu fui embora.
Li um dia depois, no meu guia de viagens da Europa, o aviso alarmante que dizia algo assim: "não aceite convite de estranhos para bares ou restaurantes. Eles provavelmente agem em conjunto com os donos do estabelecimento e o valor da conta será altíssimo. Você será obrigado a pagar e eles vão dividir o dinheiro". O Primeiro Mundo, no final das contas, não é tão seguro como se crê.
 
O barato que sai caro na Índia
O que uma novela da Globo não faz? A Índia está na moda. E com merecimento: trata-se, sem dúvida, de um dos lugares mais interessantes do nosso interessantíssimo planeta. Mas cautela: você, que pretende visitar o país, não pense que vai encontrar nas ruas dalits bonitões como o Márcio Garcia. Nem indianas gatíssimas como a Juliana Paes.
A Índia é um país caótico, imundo, barulhento e povoado por centenas de milhões de pessoas esquálidas e miseráveis. E esse pode ser o seu primeiro mico da viagem: querer voltar para casa já no primeiro dia. Mas pare, respire (não muito, pois o ar é poluído) e tente entender o poder místico dessa civilização milenar. As coisas, talvez, melhorem para o seu lado.
Para aqueles que conseguem entrar na vibração local, há um ponto a ressaltar: como comerciantes, os indianos são mais espertos e agressivos do que os egípcios. Eles agem em cadeia. Um exemplo? Você faz amizade com um rapaz simpático nas ruas de Nova Déli. Ele te convence a ir até a agência de turismo de seu amigo, dizendo que os preços dos pacotes são muito bons. A Índia é um caos e você imagina que seria interessante contar com um agente para organizar uma viagem pelo país.
O agente apresenta os pacotes (que geralmente incluem acomodação e trechos feitos com motorista particular e avião) e os preços são realmente muito bons. Negócio fechado. Só que ele "esqueceu" de contar que, no meio do caminho, o motorista irá parar em uma dezena de lojas de mármore, prata, alabastro e afins, onde você será pressionado a comprar alguma "lembrancinha" - o agente ganhará a comissão. E também irá descobrir que o motorista (com quem você irá conviver durante alguns dias) está ganhando uma merreca de salário, que vive numa favela de Nova Délhi e que, consequentemente, espera receber uma boa gorjeta de seu passageiro.
O dominó continuará caindo até a jornada acabar. Por isso, é fundamental que, ao comprar produtos ou pacotes turísticos na Índia, o visitante procure se informar sobre todos os detalhes do que é oferecido. E é bom ter em mente que vendedores de todas as especialidades não deixarão o turista um minuto em paz.
E mulheres que viajam sozinhas, atenção: muitos homens indianos não perdem tempo. Eles assediam mesmo! Tentem conhecer o país em grupos ou na companhia de amigos.
Por fim, vale dizer que a Índia merece o esforço para ser desbravada e conhecida. É fascinante ver como seus habitantes hindus, muçulmanos, sikhs, jainistas, budistas e cristãos convivem no dia-a-dia. Mas, novamente, cautela: ser sacaneado por lá é mais fácil do que ver um intocável como o Bahuan na novela das oito.
 
Os vistos de viagem e Israel
Israel vale a adrenalina. Esse pequeno país do Oriente Médio, que tem o tamanho do Estado de Sergipe, está encravado entre inimigos. E protege-se com muito armamento e com a muralha da neurose. Cruzar suas fronteiras, portanto, mesmo como simples e inofensivo turista, é, muitas vezes, uma tarefa hercúlea - e altamente propensa a gerar belos micos de viagem.
Muitas pessoas que visitam Israel se sentem compelidas a conhecer o "outro lado da história" e, aproveitando as curtas distâncias da região, acabam indo também a lugares como Jordânia, Síria e Territórios Palestinos. Mas viajar pelo Oriente Médio não é fácil. Síria e Líbano barram turistas que tenham o visto israelense em seu passaporte. E o forasteiro pode ser hostilizado em países como Jordânia e Egito caso "confesse" haver visitado o Estado judaico.
Uma das melhores soluções para se desbravar a região, portanto, seria deixar Israel por último no roteiro - que, teoricamente, não barra ou discrimina turistas que estiveram em Estados árabes. Mas só teoricamente. Visitei o país em março deste ano, após haver passado por Jordânia, Síria e Egito. Na imigração da cidade de Eilat, na fronteira egípcia, a oficial israelense abriu meu passaporte e reconheceu a mácula: o visto sírio estava ali, claro e desafiador. O mico mais tenso de minha viagem estava prestes a começar.
A chefe da imigração me chamou à sua sala e me interrogou por uma hora. Queria saber de minhas conexões árabes e perguntou detalhes obscuros de minha vida pessoal. Confiscou, então, meus documentos e me enviou a uma sala de espera, onde fiquei por quase três horas. Chamou-me novamente para novo interrogatório. Fui encaminhado a uma sala de revistas, onde um grupo de seis soldados, que não aparentavam ter nem 18 anos, todos armados com supermetralhadoras, destrincharam minhas malas. Enquanto isso, outro soldado me apalpava em busca de alguma bomba imaginária.
A passagem pela imigração demorou mais de cinco horas, tudo por causa de um inocente visto sírio. E conversei depois com viajantes que passaram pela mesma situação. Mas Israel vale a adrenalina. Jerusalém, sagrada para as três principais religiões monoteístas do mundo, é uma das cidades mais fantásticas de nosso planeta e ver como israelenses e palestinos convivem de maneira tão próxima é uma grande experiência de viagem. O conselho: não importa sua procedência, a admissão a Israel tem grandes chances de ser um processo estressante. Prepare-se psicologicamente e, se possível, não porte nenhum objeto muçulmano (como o Alcorão, por exemplo) - que pode render assunto para uma tensa conversinha.
 
Perdido no Japão
É duro acreditar, mas quase ninguém fala inglês no Japão. Visitar esse país da Ásia é entender o filme "Encontros e Desencontros", com Scarlett Johansson e Bill Murray, que tem como cenário a cidade de Tóquio e cujo título original é "Lost in Translation", ou "perdido na tradução". A dificuldade de comunicação é enorme. Os japoneses, reservados por natureza, mas quase sempre educados e dispostos a ajudar, se acanham na hora de dar alguma informação em inglês ao turista. E esse pode ser seu primeiro dilema da viagem: ver-se no metrô de Tóquio, na frente do intrincado mapa de linhas, e não saber como chegar a seu destino. Tenha em conta que serão poucas as pessoas que conseguirão explicar, em inglês, como fazer o trajeto (lembro que, quando estive na cidade, em maio de 2008, precisava ir até a estação de Asakusa. Fui parar na estação de Akasaka, no outro lado da capital japonesa).
Um dos segredos para se virar bem em Tóquio (uma das maiores metrópoles do mundo) e no Japão em geral, é fazer amizade, antes da viagem, talvez pela internet, com algum local que fale inglês e que esteja disposto a ser seu guia durante a jornada. Caso não seja possível, quando chegar ao país, peça para alguém escrever perguntar básicas de direção, no alfabeto japonês, em algum caderno. E, caso a estadia se estenda um pouco mais, é ótimo aprender a falar algumas frases no idioma. Será mais bem fácil interagir com os nativos.
O Japão é um mundo ao inverso e, perder-se por lá, pode ser uma das grandes diversões vividas pelo gaijin (estrangeiro). Mas é fundamental saber pedir "socorro" quando a situação se complica.
Pagando caro pela aventura na Nova Zelândia
Os grandes atrativos da Nova Zelândia não estão em suas cidades: Wellington, Queenstown e Christchurch são urbes interessantes, mas é na estrada que a beleza do país se desvenda. Boa parte dos turistas aluga algum veículo motorizado para percorrer o local, o que lhes dá total liberdade para explorar as montanhas nevadas, praias e vulcões da terra de Peter Jackson.
Quando estivemos por lá, entre abril e maio de 2008, um amigo e eu alugamos uma van em Auckland e aceitamos o desafio: cruzar o país de ponta à ponta. O céu era o limite. Poderíamos ir a qualquer lugar e o preço do nosso transporte-casa seria menor do que se ficássemos hospedados em albergues e viajássemos de ônibus. Seria.
A jornada nos trouxe todas as aventuras que esperávamos, inclusive as negativas. Nas proximidades de Wellington, um caminhão nos ultrapassou na estrada e fez voar uma pedra contra o nosso para-brisa (uma das únicas partes do veículo que não estavam no seguro): fez um trinco do tamanho de uma unha. "Não dá pra consertar", disse o vidraceiro e mostrou o preço de um para-brisa novo (não lembro o valor exato, mas eram algumas centenas de dólares).
Não trocamos, continuamos viagem e tentamos esquecer o assunto. Antes de chegar a Queenstown, outro desgosto: recebemos uma multa de 200 dólares por excesso de velocidade. "O senhor sabe o limite de velocidade neste país?", pergunto o policial, sisudo, pela janela. Era 100 km/h, estávamos a 127 km/h. Culpa das belas paisagens da Nova Zelândia.
O prejuízo, quando entregamos a van, foi grande. O frio que passamos durante a viagem e o período de tempo sem banho, também. Mas cair na estrada com algum veículo continua sendo a melhor maneira de se explorar essa nação de paisagens fantásticas. É só saber que a brincadeira será um pouco dispendiosa.
Uma outra opção de viagem pela Nova Zelândia, igualmente custosa, são os ônibus de excursão-balada, como o Kiwi Experience. Eles percorrem o país, em um esquema de festa itinerante diária. Mas cuidado com o mico: os passageiros são, em sua maioria, jovens europeus de 18 e 19 anos, loucos para aproveitar a liberdade momentânea. Evite caso o sossego seja a sua praia.
 
Lady boys da Tailândia
A Tailândia é um recanto de liberdade e libertinagem para gente do mundo inteiro. O país tem praias maravilhosas, raves ensandecidas, prostituição liberada e difundida e um dos menores custos de vida do mundo. É onde europeus e norte-americanos compram sua diversão com moedas e onde quase todos abusam um pouco da sorte.
Um programa típico de Ko Pha Ngan, a ilha mais baladeira do país, consiste em alugar uma moto, conhecer as praias, tomar alguns baldes de rum tailandês, tomar milk-shakes de cogumelo e dançar na Full Moon Party (a Festa da Lua Cheia, uma das mais tradicionais raves do mundo).
Está aberto, então, o caminho para os inúmeros micos da viagem: os dias passam e começam a aparecer na praia turistas cheios de hematomas, esparadrapos e gazes. Eles com certeza caíram com suas motos e tiveram que pagar um alto preço para arrumá-las (conheci um alemão que, após bater sua moto em Ko Pha Ngan, ficou dez dias no hospital e teve que pagar 500 dólares pelo conserto). Há também os que, altamente ébrios, acabam beijando os lady boys (os superfemininos travestis tailandeses) achando que eles são mulheres. E os que, também altamente ébrios, entram em brigas com os tailandeses, sem se lembrar que boa parte deles pratica muay thai desde criança.
O mar da Tailândia tem outro atrativo: é um dos lugares mais baratos do mundo para o aprendizado de mergulho. Mas, para se evitar uma roubada mais séria, é fundamental que os procedimentos de segurança das escolas sejam avaliados em detalhes. O holandês Kees Hooghiemster conta que estava mergulhando nas águas da ilha de Ko Chang, a 20 metros de profundidade, quando uma vazamento acabou com o seu tubo de oxigênio. "Eu entrei em pânico e tive que pegar ar emprestado do meu instrutor. Subi rapidamente para superfície, passando mal. Foi um grande susto".

Fonte: Chez Nous au Québec

5 comentários:

  1. cara muito legal tuas dicas juro que se ficar milionário ao ganhar na mega sena eu fico no Brasil mesmo e ainda assim com muito cuidado (BRINCADEIRINHA ) INVEJEI TUAS AVENTURAS

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  2. Muito bom post ! Parabéns.

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  3. Marrocos
    Vendedores de objetos falsificados na rua praticamente o forçam a comprar os produtos, chegam a fazer ameaças e alguns simplesmente não te deixam em paz, ficam te seguindo até que compre qualquer porcaria. Dica com as compras, PECHINCHE E MUITO, se fizer certo chegam a te vender o produto por 1/5 do terço do valor que estava sendo oferecido.
    Para as mulheres, cuidado, eles também chegam junto mesmo, principalmente se forem brancas, loiras e de olhos claros, não precisando haver os três requisitos, se for só loira já tá ralada, estava com uma amiga quando chegou um homem de uns 38 anos, perguntou se eramos um casal, disse que sim, ele então ofereceu 12000 camelos.
    Taxistas oferecem drogas já no momento em que entra dentro do taxi.
    Porém é um lindo país, Casablanca é belissíma, tive oportunidade de conhecer quando trabalhava em navios de cruzeiro.

    Se quiser pode acrescentar na lista.

    Abraços

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  4. Mais um que lembrei.
    Mindelo - Ilhas Canárias
    Cuidado com os batedores de carteira, porém também é um lugar incrível, lembra o pelourinho, as pessoas falam português e são muito gentis.

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  5. "Perdido no Japão
    'É duro acreditar, mas quase ninguém fala inglês[...]'"
    Voce esta totalmente errado se pensa que conhece a cultura de lá.
    Muitas palavras da Lingua Inglesa fazem parte do cotidiano japones. Por exemplo, a forma mais comum de se dizer "abacaxi" por lá, é -painappuru- do Ingles, pineapple.
    Caso não acredite, basta assistir algum episodio de anime pra tirar a prova.
    Mas algumas vezes fica dificil entender a palavra, pois eles tem um sotaque próprio, então pra quem não esta acostumado dificulta um pouco as coisas. Ex: Mister=Misuuta, Chocolate=Chokoreeto
    Só mais uma coisa, se alguém que ler isso estiver afim de visitar o Japão, sugiro o estado de Aichi, pois tem muito brasileiro por lá.

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