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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Em Minas não deixe de visitar Lavras Novas!


Imagine um vilarejo entre as montanhas com casinhas coloridas em estilo colonial, uma igreja ao centro, cerca de 1500 habitantes e muitas histórias e lendas para contar. Assim é Lavras Novas, maravilhoso distrito de Ouro Preto que foi descoberto e tornou-se uma grande atração turística para os que buscam paz, simplicidade e harmonia com a natureza. O lugar possui uma infra-estrutura com pousadas aconchegantes, bons restaurantes, gente bonita e descolada e barzinhos que agitam à noite.

A história local ainda causa polêmica, pois alguns dizem que Lavras Novas era um quilombo, talvez pelo fato da grande maioria dos nativos serem negros. Mas não há confirmação disso, o que não impede que algumas casas, cavernas e matas tenham sido usadas como esconderijo de escravos fugidos, como afirmam alguns pesquisadores. Atualmente os aventureiros buscam Lavras Novas para o ecoturismo, dada sua potencialidade natural com cachoeiras, trilhas e locais para prática de rapel e cavalgadas. Um povo tradicional e acolhedor, com maravilhosas paisagens que compõem o cenário desse lugar que encanta quem o conhece.





Texto por: Fernanda Bueno (Equipe Visite Minas Gerais)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

As 10 melhores cidades do mundo para Viver!

 

O site da rede de notícias CNN fez uma lista das 10 melhores cidades do mundo para se viver e investir, baseados em dados econômicos e sociais. Foram levados em consideração dados de violência, cultura, transporte, desenvolvimento humano, saúde, gastronomia, turismo entre outros.
 

Zurique (Suíça)

10. Zurique (Suíça)
A capital da Suíça, Zurique é um símbolo. Uma das cidades mais ricas do mundo, as melhores taxas de desenvolvimento humano, a maior renda per capita do mundo, um símbolo da eficiência suíça. Zurique é admirada por sua riqueza e eficiência em todos os sentidos. Sem envolvimento em guerras, completamente estável há décadas, Zurique é onde o bom negócio se realiza na sua maior plenitude. Também é dona de uma arquitetura espetacular.


Amsterdam (Holanda)

09. Amsterdam (Holanda)
Uma das cidades mais cosmopolitas do mundo é Amsterdam. A capital da Holanda consegue o feito de conciliar o liberalismo cultural com o tradicionalismo perfeitamente. O transporte por barcos e bicicletas atrai a atenção em uma cidade ao mesmo tempo moderna e clássica. O turismo é um ponto fortíssimo da cidade.


Sydney (Austrália)
08. Sydney (Austrália)
A Austrália tem umas das cidades mais encantadoras do mundo. Exótica e moderníssima, Sydney é a qualidade de vida em seu sentido mais pleno. Uma arquitetura de encher os olhos, natureza exótica e um clima que favorece o turismo em todas as épocas do ano.

Berlim (Alemanha)
07. Berlim (Alemanha)
Berlim é uma cidade que mostra como é possível se reeguer, se reconstruir, após os piores tempos de crise. Símbolo da divisão mundial, traumatizada e destruída física e econômicamente pela guerra, a capital alemã foi reunificada e voltou a ser um dos mais importantes centros culturais e econômicos do mundo. Seu parque industrial é reconhecido pela qualidade de produção mundialmente, o que torna a exportação e o comércio exterior, uma importantíssima atividade econômica da cidade.


Copenhague (Dinamarca)

06.Copenhague (Dinamarca)
De uma cidade moderna, a outra clássica. Copenhague é um polo turístico sem limites. As flores por todos os lados fazem desta, uma cidade peculiar. De arquitetura única, tecnologia de informação avançadíssima, e o maior aeroporto da região escandinava. Também é uma cidade de clima rigoroso e quatro estações bem definidas.


Cingapura
05. Cingapura
Cingapura é uma cidade-estado localizada no sudeste da Ásia e admirada pela sua modernidade. Um dos maiores centros econômicos da região. Embora não seja tão grande, é muito rica, o que percebe-se pelo melhor aeroporto do mundo, sistema de ensino e transporte público de primeira categoria.


Viena (Áustria)
04. Viena (Áustria)
Viena respira cultura. A cidade é uma fonte inesgotável de talento artístico desde os tempos mais remotos. Berço de vários músicos eruditos, a capital da Áustria tem também um patrimônio arquitetônico de tirar o fôlego. Sua localização no centro da Europa a torna também um importante centro financeiro, o que caminha lado a lado com o turismo.

Honolulu (Havaí - Estados Unidos)
03. Honolulu (Havaí – Estados Unidos)
Honolulu é uma cidade que nem precisa de comentários. No meio do Oceano Pacífico, a principal cidade do havaiana é simplesmente um paraíso. A ilha tem toda a estrutura necessária para receber os turistas que a tornaram um dos principais destinos turísticos do mundo. A natureza, a prática de esportes radicais, e a hospitalidade da população são pontos fortes.

Auckland (Nova Zelândia)
02. Auckland (Nova Zelândia)
Não tão surpreendente, Auckland está entre as melhores cidades do mundo porque conseguiu se tornar uma cidade enorme, mas não perdeu o encanto. A maior de Nova Zelândia consegue conciliar a natureza e o desenvolvimento em plena harmonia. Seus outros pontos fortes são o sistema de saúde exemplar, o entretenimento, o polo industrial e o comércio internacional. Além, claro, de suas paisagens exuberantes.


Vancouver Canadá

01. Vancouver (Canadá)
E encerrando a lista está a canadense, Vancouver. O Canadá é realmente um país espetacular para se viver. Só o clima, que pode ser considerado um empecílio devido aos vários meses de inverno rigorosíssimo. Mas Vancouver tem toda a infra-estrutura necessária para que isso não seja um problema. Calefação em todos os prédios e tudo mais que lhe possa oferecer conforto. É também uma cidade com área verde de dar inveja. O sistema de saúde e de educação também são dos melhores do mundo. O maior porto do Canadá está situado lá e o turismo é também um ótimo investimento.
 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Micos de Viagem: As roubadas típicas de alguns dos países mais visitados do mundo.


 
Quem nunca sonhou conhecer as pirâmides de Giza, o Taj Mahal e as montanhas nevadas dos Andes? E passear pelo cenário dos filmes "A Praia", "O Senhor dos Anéis" e "Encontros e Desencontros"? Ou sentir a atmosfera religiosa de locais como Jerusalém e o Mar Morto? Não há dúvidas que esses destinos são algumas das maravilhas do mundo. Mas cuidado: eles estão localizados dentro de alguns dos países mais imprevisíveis do planeta, onde roubadas são comuns e constantes.
Para motivar os viajantes sedentos de aventura, e alertar aqueles que só querem sossego, Marcel Vincenti preparou uma lista com oito destinos que proporcionam fascínio e dor de cabeça em iguais medidas e larga escala. Caso você, leitor, decida visitá-los, leve em conta estas histórias: é possível que, no final da jornada, elas façam parte de seu diário de viagem também.
 

Uma odisséia pelas estradas da Bolívia
A Bolívia é um dos países mais lindos da América do Sul: abriga parte da cordilheira dos Andes, o lago navegável mais alto do mundo - o Titicaca, a 3,9 mil metros de altitude -, ruínas pré-incaicas, o salar do Uyuni e sedutoras cidades históricas, como Potosí e Sucre. O problema é se locomover entre tantos atrativos: a terra de Evo Morales tem um dos piores sistemas rodoviários do planeta.
Muitos viajantes brasileiros gostam de entrar na Bolívia por terra e explorar o país de trem e ônibus. É uma experiência altamente cultural, econômica e... sofrida. Em dezembro de 2004, resolvi encarar o desafio. Fui até Corumbá (MS) e, de lá, cruzei a fronteira para a cidade boliviana de Puerto Quijarro. O objetivo era subir no lendário "Trem da Morte", que vai até Santa Cruz de la Sierra.
Puerto Quijarro é uma cidade horrível: um conjunto de ruas de terra, cobertas por um ar turvo e cercada de casas decrépitas. O calor pantaneiro estava insuportável e não havia mais passagens. Segui a sugestão de um taxista: tomar um ônibus. "Pelo menos não vou morrer no trem da morte", pensei. Havia chovido na noite anterior e o motorista do coletivo, mascando um punhado de folhas de coca, um tanto grogue, me informou que a viagem poderia "demorar um pouco".
E demorou: 27 horas (a distância entre Puerto Quijarro e Santa Cruz é de apenas 650 km). A estrada era uma trilha lamacenta e o ônibus quebrou umas quantas vezes. O motorista descia com suas ferramentas, arrumava o veículo e voltava cada vez mais sujo para o volante. E os passageiros não estavam preocupados: muitos viajavam em pé, mascavam coca e tomavam chicha (bebida feita com milho mastigado muito consumida pelos indígenas na Bolívia), enquanto conversavam ou desentendiam-se entre si.
A regra se aplica para todo o país: viajar de transporte público na Bolívia será sempre uma odisséia. Os microônibus que saem de La Paz rumo ao Lago Titicaca, por exemplo, estão geralmente superlotados e seus ocupantes nem sempre cheiram muito bem. E em rotas entre grandes cidades é a topografia acidentada do país que impõe o desconforto: são intermináveis sobes e desces e curvas que beiram precipícios. Mas há a recompensa: o passageiro terá, na janela, uma paisagem belíssima com a qual se distrair...
 
Negociando pelo Egito
O turismo estragou um pouco os egípcios. Animados com as milhões de pessoas que visitam anualmente seu país, muitos deles trocaram a hospitalidade árabe pela ganância desenfreada. "Bakshish" (gorjeta) é a palavra que vai perseguir qualquer viajante que esteja na terra de Ramsés II. O caso mais emblemático é o das pirâmides de Giza: você, que espera encontrar ao lado do Cairo uma das sete maravilhas do mundo, espere também se deparar com uma legião de mascates.
O assédio começa algumas quadras antes da entrada das pirâmides: egípcios bem vestidos, e com o inglês perfeito, abordam os turistas, identificam-se como funcionários do governo e dizem que a entrada das ruínas mudou. Aqueles que acreditam, são levados até as baias dos camelos e, lá, se veem entregues aos leões: o viajante será cercado pelos donos dos animais, que farão de tudo para convencê-lo a dar uma volta com o seu camelo ao redor das pirâmides. Se a proposta soar interessante, negocie o preço. E não dê "bakshish" ao "funcionário do governo", pois ele vai pedir, mesmo sem merecer.
Cenas parecidas irão se repetir em grande parte do país, seja no Cairo, em Luxor ou dentro das áreas das pirâmides. Os nativos usarão de todos os artifícios para vender algo ao visitante (pode ser um busto de Nefertiti, um Rolex falso...) ou clamar por "bakshish". É necessário ter jogo de cintura para encarar tudo na esportiva e não deixar o assédio quebrar a atmosfera mágica do Egito. E mais importante: se for comprar algum souvenir, negocie. Se for tomar um táxi, negocie. Se for comer algo na barraquinha da esquina, negocie também. Os preços para os turistas estarão sempre elevados.
Viajei com um norte-americano pelo Egito por duas semanas. Na vila de Siwa, um local onde as pessoas se locomovem em lombo de burro, ele foi mordido no joelho por um cachorro. O taxista não teve misericórdia: queria cobrar uma pequena fortuna para nos levar ao hospital. E seu veículo não era nenhum Mercedes: era uma carroça acoplada a um burrinho. Negociamos o preço e chegamos ao hospital puxados pelo pobre animal. E a viagem ficou cara.
 
Imigração e pequenos golpes na Europa
A Europa é um continente desenvolvido, organizado e propenso a alguns micos de viagem bem graves. O primeiro deles é o que nós, cidadãos do Terceiro Mundo, sempre corremos o risco de engolir quando entramos em países do primeiro escalão: a deportação. Todos os anos, milhares de brasileiros são rechaçados na imigração de aeroportos internacionais e têm de voltar, humilhados, para a casa.
A regra é básica: as principais nações europeias não pedem visto antecipado para turistas brasileiros, mas, quando for entrar no Velho Continente, o viajante deve ter em mãos as passagens aéreas de volta, a quantia mínima de dinheiro exigida pelo país, cartões de crédito internacionais, seguro internacional de saúde, a reserva do hotel impressa (ou carta-convite de algum anfitrião) e argumentos convincentes de que não pretende se instalar ilegalmente no destino.
O passaporte ganhou o carimbo de admissão? Ufa! Mas convém lembrar que ainda há algumas nações na Europa que exigem visto de brasileiros. A mochileira Karla Botaro, 25, fez uma viagem pelo Velho Continente em maio deste ano. Circulou livremente por seis países, mas, quando resolveu passar da Croácia para a Sérvia, foi barrada. "Apesar de ter conferido quais eram os países que pediam visto [a Sérvia é um deles], resolvi acreditar nas relações de boa vizinhança e tentei entrar", conta ela. "Às cinco da manha, fui acordada no trem por um policial da imigração sérvia que, ao ver meu passaporte sem o visto, pediu que eu pegasse a minha mala e saísse. Fiquei rodeada por 12 policiais na fronteira, durante seis horas, esperando o trem de volta à Croácia".
Todo o cuidado é pouco quando o obstáculo a ser enfrentado é um agente de imigração. Mas não é só isso. As ruas de algumas cidades europeias estão cheias de estelionatários, prontos para escalpelar os incautos que pensam que, por ser Europa, não há crime. Alguns são imigrantes (por que será que os agentes não conseguiram interceptá-los?), mas muitos são nativos mesmo.
Eu havia acabado de chegar a Roma e, na estação ferroviária de Termini, fui abordado por um senhor de idade com voz mansa e guarda-chuva na mão. Perguntou de onde eu era e tivemos uma rápida e informal conversa. Chamou-me para uma cerveja. Achei estranho. Ele insistiu. Eu fui embora.
Li um dia depois, no meu guia de viagens da Europa, o aviso alarmante que dizia algo assim: "não aceite convite de estranhos para bares ou restaurantes. Eles provavelmente agem em conjunto com os donos do estabelecimento e o valor da conta será altíssimo. Você será obrigado a pagar e eles vão dividir o dinheiro". O Primeiro Mundo, no final das contas, não é tão seguro como se crê.
 
O barato que sai caro na Índia
O que uma novela da Globo não faz? A Índia está na moda. E com merecimento: trata-se, sem dúvida, de um dos lugares mais interessantes do nosso interessantíssimo planeta. Mas cautela: você, que pretende visitar o país, não pense que vai encontrar nas ruas dalits bonitões como o Márcio Garcia. Nem indianas gatíssimas como a Juliana Paes.
A Índia é um país caótico, imundo, barulhento e povoado por centenas de milhões de pessoas esquálidas e miseráveis. E esse pode ser o seu primeiro mico da viagem: querer voltar para casa já no primeiro dia. Mas pare, respire (não muito, pois o ar é poluído) e tente entender o poder místico dessa civilização milenar. As coisas, talvez, melhorem para o seu lado.
Para aqueles que conseguem entrar na vibração local, há um ponto a ressaltar: como comerciantes, os indianos são mais espertos e agressivos do que os egípcios. Eles agem em cadeia. Um exemplo? Você faz amizade com um rapaz simpático nas ruas de Nova Déli. Ele te convence a ir até a agência de turismo de seu amigo, dizendo que os preços dos pacotes são muito bons. A Índia é um caos e você imagina que seria interessante contar com um agente para organizar uma viagem pelo país.
O agente apresenta os pacotes (que geralmente incluem acomodação e trechos feitos com motorista particular e avião) e os preços são realmente muito bons. Negócio fechado. Só que ele "esqueceu" de contar que, no meio do caminho, o motorista irá parar em uma dezena de lojas de mármore, prata, alabastro e afins, onde você será pressionado a comprar alguma "lembrancinha" - o agente ganhará a comissão. E também irá descobrir que o motorista (com quem você irá conviver durante alguns dias) está ganhando uma merreca de salário, que vive numa favela de Nova Délhi e que, consequentemente, espera receber uma boa gorjeta de seu passageiro.
O dominó continuará caindo até a jornada acabar. Por isso, é fundamental que, ao comprar produtos ou pacotes turísticos na Índia, o visitante procure se informar sobre todos os detalhes do que é oferecido. E é bom ter em mente que vendedores de todas as especialidades não deixarão o turista um minuto em paz.
E mulheres que viajam sozinhas, atenção: muitos homens indianos não perdem tempo. Eles assediam mesmo! Tentem conhecer o país em grupos ou na companhia de amigos.
Por fim, vale dizer que a Índia merece o esforço para ser desbravada e conhecida. É fascinante ver como seus habitantes hindus, muçulmanos, sikhs, jainistas, budistas e cristãos convivem no dia-a-dia. Mas, novamente, cautela: ser sacaneado por lá é mais fácil do que ver um intocável como o Bahuan na novela das oito.
 
Os vistos de viagem e Israel
Israel vale a adrenalina. Esse pequeno país do Oriente Médio, que tem o tamanho do Estado de Sergipe, está encravado entre inimigos. E protege-se com muito armamento e com a muralha da neurose. Cruzar suas fronteiras, portanto, mesmo como simples e inofensivo turista, é, muitas vezes, uma tarefa hercúlea - e altamente propensa a gerar belos micos de viagem.
Muitas pessoas que visitam Israel se sentem compelidas a conhecer o "outro lado da história" e, aproveitando as curtas distâncias da região, acabam indo também a lugares como Jordânia, Síria e Territórios Palestinos. Mas viajar pelo Oriente Médio não é fácil. Síria e Líbano barram turistas que tenham o visto israelense em seu passaporte. E o forasteiro pode ser hostilizado em países como Jordânia e Egito caso "confesse" haver visitado o Estado judaico.
Uma das melhores soluções para se desbravar a região, portanto, seria deixar Israel por último no roteiro - que, teoricamente, não barra ou discrimina turistas que estiveram em Estados árabes. Mas só teoricamente. Visitei o país em março deste ano, após haver passado por Jordânia, Síria e Egito. Na imigração da cidade de Eilat, na fronteira egípcia, a oficial israelense abriu meu passaporte e reconheceu a mácula: o visto sírio estava ali, claro e desafiador. O mico mais tenso de minha viagem estava prestes a começar.
A chefe da imigração me chamou à sua sala e me interrogou por uma hora. Queria saber de minhas conexões árabes e perguntou detalhes obscuros de minha vida pessoal. Confiscou, então, meus documentos e me enviou a uma sala de espera, onde fiquei por quase três horas. Chamou-me novamente para novo interrogatório. Fui encaminhado a uma sala de revistas, onde um grupo de seis soldados, que não aparentavam ter nem 18 anos, todos armados com supermetralhadoras, destrincharam minhas malas. Enquanto isso, outro soldado me apalpava em busca de alguma bomba imaginária.
A passagem pela imigração demorou mais de cinco horas, tudo por causa de um inocente visto sírio. E conversei depois com viajantes que passaram pela mesma situação. Mas Israel vale a adrenalina. Jerusalém, sagrada para as três principais religiões monoteístas do mundo, é uma das cidades mais fantásticas de nosso planeta e ver como israelenses e palestinos convivem de maneira tão próxima é uma grande experiência de viagem. O conselho: não importa sua procedência, a admissão a Israel tem grandes chances de ser um processo estressante. Prepare-se psicologicamente e, se possível, não porte nenhum objeto muçulmano (como o Alcorão, por exemplo) - que pode render assunto para uma tensa conversinha.
 
Perdido no Japão
É duro acreditar, mas quase ninguém fala inglês no Japão. Visitar esse país da Ásia é entender o filme "Encontros e Desencontros", com Scarlett Johansson e Bill Murray, que tem como cenário a cidade de Tóquio e cujo título original é "Lost in Translation", ou "perdido na tradução". A dificuldade de comunicação é enorme. Os japoneses, reservados por natureza, mas quase sempre educados e dispostos a ajudar, se acanham na hora de dar alguma informação em inglês ao turista. E esse pode ser seu primeiro dilema da viagem: ver-se no metrô de Tóquio, na frente do intrincado mapa de linhas, e não saber como chegar a seu destino. Tenha em conta que serão poucas as pessoas que conseguirão explicar, em inglês, como fazer o trajeto (lembro que, quando estive na cidade, em maio de 2008, precisava ir até a estação de Asakusa. Fui parar na estação de Akasaka, no outro lado da capital japonesa).
Um dos segredos para se virar bem em Tóquio (uma das maiores metrópoles do mundo) e no Japão em geral, é fazer amizade, antes da viagem, talvez pela internet, com algum local que fale inglês e que esteja disposto a ser seu guia durante a jornada. Caso não seja possível, quando chegar ao país, peça para alguém escrever perguntar básicas de direção, no alfabeto japonês, em algum caderno. E, caso a estadia se estenda um pouco mais, é ótimo aprender a falar algumas frases no idioma. Será mais bem fácil interagir com os nativos.
O Japão é um mundo ao inverso e, perder-se por lá, pode ser uma das grandes diversões vividas pelo gaijin (estrangeiro). Mas é fundamental saber pedir "socorro" quando a situação se complica.
Pagando caro pela aventura na Nova Zelândia
Os grandes atrativos da Nova Zelândia não estão em suas cidades: Wellington, Queenstown e Christchurch são urbes interessantes, mas é na estrada que a beleza do país se desvenda. Boa parte dos turistas aluga algum veículo motorizado para percorrer o local, o que lhes dá total liberdade para explorar as montanhas nevadas, praias e vulcões da terra de Peter Jackson.
Quando estivemos por lá, entre abril e maio de 2008, um amigo e eu alugamos uma van em Auckland e aceitamos o desafio: cruzar o país de ponta à ponta. O céu era o limite. Poderíamos ir a qualquer lugar e o preço do nosso transporte-casa seria menor do que se ficássemos hospedados em albergues e viajássemos de ônibus. Seria.
A jornada nos trouxe todas as aventuras que esperávamos, inclusive as negativas. Nas proximidades de Wellington, um caminhão nos ultrapassou na estrada e fez voar uma pedra contra o nosso para-brisa (uma das únicas partes do veículo que não estavam no seguro): fez um trinco do tamanho de uma unha. "Não dá pra consertar", disse o vidraceiro e mostrou o preço de um para-brisa novo (não lembro o valor exato, mas eram algumas centenas de dólares).
Não trocamos, continuamos viagem e tentamos esquecer o assunto. Antes de chegar a Queenstown, outro desgosto: recebemos uma multa de 200 dólares por excesso de velocidade. "O senhor sabe o limite de velocidade neste país?", pergunto o policial, sisudo, pela janela. Era 100 km/h, estávamos a 127 km/h. Culpa das belas paisagens da Nova Zelândia.
O prejuízo, quando entregamos a van, foi grande. O frio que passamos durante a viagem e o período de tempo sem banho, também. Mas cair na estrada com algum veículo continua sendo a melhor maneira de se explorar essa nação de paisagens fantásticas. É só saber que a brincadeira será um pouco dispendiosa.
Uma outra opção de viagem pela Nova Zelândia, igualmente custosa, são os ônibus de excursão-balada, como o Kiwi Experience. Eles percorrem o país, em um esquema de festa itinerante diária. Mas cuidado com o mico: os passageiros são, em sua maioria, jovens europeus de 18 e 19 anos, loucos para aproveitar a liberdade momentânea. Evite caso o sossego seja a sua praia.
 
Lady boys da Tailândia
A Tailândia é um recanto de liberdade e libertinagem para gente do mundo inteiro. O país tem praias maravilhosas, raves ensandecidas, prostituição liberada e difundida e um dos menores custos de vida do mundo. É onde europeus e norte-americanos compram sua diversão com moedas e onde quase todos abusam um pouco da sorte.
Um programa típico de Ko Pha Ngan, a ilha mais baladeira do país, consiste em alugar uma moto, conhecer as praias, tomar alguns baldes de rum tailandês, tomar milk-shakes de cogumelo e dançar na Full Moon Party (a Festa da Lua Cheia, uma das mais tradicionais raves do mundo).
Está aberto, então, o caminho para os inúmeros micos da viagem: os dias passam e começam a aparecer na praia turistas cheios de hematomas, esparadrapos e gazes. Eles com certeza caíram com suas motos e tiveram que pagar um alto preço para arrumá-las (conheci um alemão que, após bater sua moto em Ko Pha Ngan, ficou dez dias no hospital e teve que pagar 500 dólares pelo conserto). Há também os que, altamente ébrios, acabam beijando os lady boys (os superfemininos travestis tailandeses) achando que eles são mulheres. E os que, também altamente ébrios, entram em brigas com os tailandeses, sem se lembrar que boa parte deles pratica muay thai desde criança.
O mar da Tailândia tem outro atrativo: é um dos lugares mais baratos do mundo para o aprendizado de mergulho. Mas, para se evitar uma roubada mais séria, é fundamental que os procedimentos de segurança das escolas sejam avaliados em detalhes. O holandês Kees Hooghiemster conta que estava mergulhando nas águas da ilha de Ko Chang, a 20 metros de profundidade, quando uma vazamento acabou com o seu tubo de oxigênio. "Eu entrei em pânico e tive que pegar ar emprestado do meu instrutor. Subi rapidamente para superfície, passando mal. Foi um grande susto".

Fonte: Chez Nous au Québec

5 Roubadas mais comuns que acontecem com Turistas no Mundo Inteiro!


Todos os anos, milhares de pessoas viajam para cima e para baixo com diversas finalidades: conhecimento, diversão, história, entre tantos outros. Uma coisa está em comum com muitas dessas pessoas, algumas caem em armadilhas feitas por malandros que existem nos quatro cantos do mundo, aproveitando-se da inocência e falta de atenção dos turistas.
1 – Falsos Policiais:  
policiais do chile Há muitos relatos de golpes de falsos policiais em outros países, normalmente em destinos muito procurados. Como turista, às vezes você não está familiarizado com o uniforme local dos policiais e se depara com um (policial) que pede para ver sua carteira a procura de notas falsas. Com a intenção de lhe "proteger", o policial diz que as notas são realmente falsas e esvazia sua carteira. Existem variações desse golpe que incluem falsas autoridades de estações de trens, barreiras, blitzes, e outros locais por onde turistas costumam passar.
Como não cair no golpe? Nunca entregue sua carteira, muito menos seu passaporte para ninguém. Se tiver desconfiado, procure uma identificação do policial, número, nome, etc. Procure conhecer uniformes de policiais dos locais que irá passar.

2 – Batedor de Carteira:
As variações para esse golpe são muitas, mas acontece sempre assim: alguém distrai você e outro bate sua carteira. Esse tipo de ladrão trabalha em equipe a aproveita-se da sua distração. Um exemplo frequente em grandes centros urbanos de cidades brasileiras é: no meio da multidão alguém finge uma briga, onde ocorre aglomeração e o batedor mais próximo pega a sua carteira de dentro do bolso da sua calça sem que você sequer sinta. Outro exemplo aconteceu com um casal de amigos que estava em um hotel ‘chique’ em Santiago, no Chile. Enquanto a esposa estava ao telefone e ele fazia o chekout, deixou as malas de lado e se desligou, foi quando chegou um ladrão muito bem vestido entrou no hotel, pegou uma de suas malas (logo a de compras!) e saiu tranquilamente sem que ninguém notasse.
Como não cair no golpe? Em todo lugar que tiver muita gente, fique de olhos abertos nos seus pertences pois os golpistas estão só esperando uma oportunidade. Para se proteger você tem algumas opções: Use um porta-dolar por baixo da roupa com o dinheiro lá dentro; Evite andar de bolsa aberta ou muito a amostra e não ande jamais com carteira no bolso de trás da calça; Vá as compras com pouco dinheiro, dividindo em vários bolsos e prefira utilizar cartões; Olhos sempre abertos em todos os locais, inclusive aqueles mais ’seguros’, pois os ladrões de hoje são pessoas bem arrumadas e de boa aparência e frequentam hotéis, restaurantes caros e confiam que você não está muito preocupado em um lugar desses.

3 – Notas de dinheiro na hora do Câmbio: 
Ladrões costumam querer tirar vantagem em cima do turista sempre, principalmente se você ainda não está familiarizado com a moeda local. Na hora de fazer o câmbio (troca de moedas), fique atento pois um golpe muito frequente é a "contagem lenta" com pausas confusas das notas, o que dá a impressão de que você está recebendo um valor X, enquanto o que, na verdade, você está recebendo menos que o combinado sem perceber.
Como não cair no golpe? Confira na hora o valor recebido, ou troco, na própria casa de câmbio ou local que esteja; Tenha sempre dinheiro trocado evitando pagar qualquer coisa com nota muito alta; Não faça câmbio em locais com aglomeração, prefira casas de câmbio autorizadas.

4 – O golpe dos Taxistas! Ah, os taxistas…:
Talvez a maior bronca que existe em todos os países e cidades fala sobre o golpe que os taxistas fazem com os turistas mais desavisados. Além do golpe da moeda local, citado também no item anterior, existem outros golpes, como: fazer um trajeto maior para cobrar o dobro do valor real, aumentar o som do carro que faz com que o taxímetro acelere mais rápido que o normal, fechar um valor X antes e não ligar o taxímetro, obrigando o passageiro a pagar 2, 3 ou até 4 vezes mais o valor que deveria cobrar, etc. Outro exemplo aconteceu comigo e meu marido na Argentina é termos dado uma nota para pagar a corrida e o taxista dizer que lhe entregamos uma nota falsa. O golpe dele foi trocar rapidamente a nossa nota (verdadeira) por uma falsa (que ele já tinha com ele), nos fazendo pagar duas vezes pela mesma corrida. Não discutimos na hora por diversos motivos, o principal é por estar em uma terra ‘estranha’, mas nota falsa peso argentinosabíamos na hora que estavamos caindo em um golpe –o que nos fez ficar de olhos abertos a nunca mais cair nesse golpe novamente. Nossa sugestão em casos como esses é para que você ameace chamar a polícia, pois esse tipo de ladrão não quer se meter em confusão, pois o golpe já é conhecido no mercado.
Como não cair no golpe? Peça sempre pra ligar o taxímetro; Tente memorizar o trajeto que costuma fazer para chegar no seu hotel; Prefira uma empresa de taxi por telefone do que um taxi normal da rua; Ande sempre com o número de telefone da empresa de taxi com você; Não pegue um taxi na rua sem identificação pois você pode perder muito mais além de sua carteira; Tenha sempre dinheiro trocado evitando pagar qualquer coisa com nota muito alta para não receber como troco notas falsas ou alguém dizer que você não pagou o valor certo; Veja fotos dos locais, consulte mapas e até o Google Earth (ou
Google Maps) antes de viajar para se familiarizar com o local que irá conhecer.
5 – Bons samaritanos que só querem ajudar os turistas (desconfie!):
Esse é o caso de algum bonzinho samaritano se oferecer para lhe ajudar a usar um caixa eletrônico(e pegar sua senha), a bater uma foto sua (e levar sua máquina), a segurar suas compras (e roubá-las), a te oferecer para te guiar por um caminho (e te assaltar), etc. Outro exemplo é como o caso de uma cidade brasileira, onde, em pontos estratégicos de turismo amarram em seu pulso a fitinha do Senhor do Bonfim (símbolo da cidade) sem sequer você perceber (de tão rápido) ou dizendo que não lhe custa nada, como sinal de hospitalidade. Aí você pensando que realmente não custa nada tenta ir embora enquanto a pessoa que amarrou a fitinha vai grudar no seu pé lhe fazendo pagar R$5,00 (dependendo da sua cara) por cada fitinha daquela, sendo que em outros locais, como no mercado, você pode comprar 50 unidades por R$1,00 e trazer como souvenir para toda a sua família.
Como não cair no golpe? Não aceite qualquer coisa que lhe entreguem na rua, não faça contato visual, não seja simpático, ignore essas pessoas; Se precisar de ajuda para ir a algum lugar, se informe através dos mapas ou no seu próprio hotel; Só peça ajuda especializada e alguém de sua confiança.

Esses são os golpes ou roubadas mais comuns que acontecem com muitos turistas e mochileiros. Portanto, fique atento a tudo e a todos. Siga sua intuição, mantenha o juízo e tome precauções apropriadas no momento certo. Saiba que uma viagem de férias deve ser divertida, mas também cuide-se para não cair em uma cilada que estrague a sua viagem –mas sem paranoia, ok?

E você, passou por algum perregue desses? Ou algo parecido? Fale pra gente!
 
Fonte: Dicas de Viagem

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Tiradentes - Sempre uma Nova Descoberta


Para quem pensa ir à Tiradentes, recomendo a Pousada Quatro Corações, onde os hospedes são recebidos com o maior carinho e o aconchego de um lar.

Primeira dica: se o leitor pretende visitar várias cidades do roteiro de cidades históricas de Minas, deixe Tiradentes por último, e reserve para ela no mínimo dois dias. Pois depois de visita-la, as outras cidades parecerão agitadas e pouco conservadas.


Tiradentes tem uma simplicidade requintada, um clima agradável, que nos tira a vontade de partir.


Para se apaixonar pela cidade é fácil: basta deixar o carro na pousada, caminhar até o centro histórico (uns 7 minutos), sentar na praça numa manhã de sol, pôr os pés sobre as pedras frias do calçamento, ficar olhando o movimento dos turistas e moradores. Basta chegar no comércio, olhar as coisas bonitas de artesanato e bater um papo sem pressa. Basta almoçar um tutu de feijão do Bar do Celso, não esquecendo de degustar um cachacinha pra abrir o apetite. Basta comer uns doces do Seu Chico Doceiro. Basta beber água no Chafariz de São José. Basta subir o morro da Igreja de São Francisco e esperar o por-do-sol sentado na grama. Basta entrar na Igreja de N.S. do Rosário dos Pretos e sentir seu astral, a vibraçao de sua história ao tocar nas madeiras dos bancos. Bastar dar um pulo em Bichinho e comer no restaurante da Angela, destruindo sua dieta com a autêntica comidinha caseira de roça.


Para se apaixonar pela cidade basta uma única viagem para lá. Mas para conhecê-la, esqueça: pois vou para lá há tantos anos e sempre descubro coisas novas, que mais me fazem apaixonado por aquela cidadezinha, que existe ao pé da serra de São José.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Voce conhece Macacos?



Se o que você procura é um lugar aconchegante, tranquilo e com belezas naturais de fácil acesso, Macacos é o lugar ideal. Um destino muito interessante para quem quer fugir do tumulto das grandes cidades, a apenas 27 km de Belo Horizonte. A cidade possui uma rede de hospedagem bem estruturada, e uma variedade de bares e restaurantes com comidas típicas da região.

Encontra-se em Macacos a capela de São Sebastião, simplória, mas de grande imponência com altar e imagens de valor incalculável. O local também é procurado para o ecoturismo, por causa da exuberante natureza cercada das montanhas de Minas. Um arraial com o clima da pacata vida do interior, pessoas hospitaleiras e ar puro para descansar e se divertir.

Texto por: Fernanda Bueno (Equipe Visite Minas Gerais)